quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Prefeitos do interior do AM ameaçam demitir servidores caso crise no País persista


Crise econômica foi debatida durante encontro de prefeitos Foto: Divulgação

Prefeitos do interior do Amazonas afirmam que demissões deverão ocorrer se a crise financeira do País não for resolvida, até o final do ano. Segundo os gestores municipais, cortes estão sendo feitos para evitar as demissões, mas a queda na arrecadação do Estado agrava a situação que levará à necessidade de se realizar demissões. Segundo o presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Iran Lima, alguns prefeitos já confirmaram os cortes com pessoal.

Os prefeitos alertaram sobre a situação, ontem, durante a realização do 1º Encontro da Rede Municipalista. O evento, que contou com a presença de apenas 12 prefeitos do Amazonas, foi realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em parceria com a AAM, e ocorreu no Hotel Intercity Premium Manaus. Iran Lima, também prefeito do município de Boca do Acre, salientou que cortes estão sendo feitos pelas prefeituras para se evitar as demissões, mas “está ficando difícil suportar”.

“Todos os municípios fizeram os cortes que foram possíveis. (Alguns estão) Cortando gastos com pessoal. Todos os municípios estão parados. Agora, nós estamos seguindo para um caminho que não é muito bom. Se continuar, nós vamos ter que cortar na educação, transporte escolar, alunos ficarão sem aulas e sem merenda escolar. Tudo isso não é porque queremos é porque não temos recursos”, exclamou Iran Lima.

O presidente da AAM disse que os municípios são os mais atingidos com a crise financeira, pois são os que estão em contato direto com a população. O principal motivo para as demissões é pela diminuição da arrecadação do Estado, que reduz o repasse orçamentário do governo estadual para os municípios.

“Quando a arrecadação baixa, temos dificuldades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a folha aumenta, você fica fora da lei. O que vai acontecer é que todos os prefeitos vão ficar inelegíveis e o Ministério Público fiscaliza muito em relação a isso e não vamos poder cumprir”, ressaltou Iran Lima.

O prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson Cavalcante (PSB), afirmou que a dificuldade no fechamento da folha, com a obrigação de respeitar a LRF, poderá levar a demissões no município, mas que seja a última alternativa a ser tomada. “Antes de demitir, temos obrigações de cortar o que podemos, como horas extras, adicionais, licenças prêmios, deixar de pagar vantagens, gratificações, reduzir carga horária. Isso tenho obrigação de cortar e reduzir. Agora, se com os cortes não entrar na lei, aí vamos começar a demitir. Mas a demissão eu quero que seja a última decisão a tomar”, ressaltou.

Para não demitir servidores o prefeito de Itamarati, João Campelo (PROS), afirmou que reduziu o próprio salário e de secretários para não mexer com o cidadão. “Antes de mexer com o pai de família, cortei o meu salário, do vice-prefeito e secretários, assim consegui equilibrar um pouco, mas os recursos acabaram caindo. Mesmo com os cortes, vamos acabar demitindo. Ainda não cheguei a demitir, mas isso acaba virando uma bola de neve”, lamentou.

A prefeita de Benjamin Constant, Iracema Silva (PSD), disse que providências contra a crise deverão ser tomadas, chegando ao ponto das demissões. “A partir desse mês de setembro, a gente percebe uma nuvem escura e precisamos encontrar novas medidas para diminuir os custos. Os repasses estão caindo e as despesas continuam. Nós estamos entre a cruz e a espada. Sabemos que, infelizmente, teremos que adotar outras providências que passam por demissões”, alertou.

Prefeitos do interior do Amazonas afirmam que demissões deverão ocorrer se a crise financeira do País não for resolvida, até o final do ano. Segundo os gestores municipais, cortes estão sendo feitos para evitar as demissões, mas a queda na arrecadação do Estado agrava a situação que levará à necessidade de se realizar demissões. Segundo o presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Iran Lima, alguns prefeitos já confirmaram os cortes com pessoal.

Os prefeitos alertaram sobre a situação, ontem, durante a realização do 1º Encontro da Rede Municipalista. O evento, que contou com a presença de apenas 12 prefeitos do Amazonas, foi realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em parceria com a AAM, e ocorreu no Hotel Intercity Premium Manaus. Iran Lima, também prefeito do município de Boca do Acre, salientou que cortes estão sendo feitos pelas prefeituras para se evitar as demissões, mas “está ficando difícil suportar”.

“Todos os municípios fizeram os cortes que foram possíveis. (Alguns estão) Cortando gastos com pessoal. Todos os municípios estão parados. Agora, nós estamos seguindo para um caminho que não é muito bom. Se continuar, nós vamos ter que cortar na educação, transporte escolar, alunos ficarão sem aulas e sem merenda escolar. Tudo isso não é porque queremos é porque não temos recursos”, exclamou Iran Lima.

O presidente da AAM disse que os municípios são os mais atingidos com a crise financeira, pois são os que estão em contato direto com a população. O principal motivo para as demissões é pela diminuição da arrecadação do Estado, que reduz o repasse orçamentário do governo estadual para os municípios.

“Quando a arrecadação baixa, temos dificuldades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a folha aumenta, você fica fora da lei. O que vai acontecer é que todos os prefeitos vão ficar inelegíveis e o Ministério Público fiscaliza muito em relação a isso e não vamos poder cumprir”, ressaltou Iran Lima.

O prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson Cavalcante (PSB), afirmou que a dificuldade no fechamento da folha, com a obrigação de respeitar a LRF, poderá levar a demissões no município, mas que seja a última alternativa a ser tomada. “Antes de demitir, temos obrigações de cortar o que podemos, como horas extras, adicionais, licenças prêmios, deixar de pagar vantagens, gratificações, reduzir carga horária. Isso tenho obrigação de cortar e reduzir. Agora, se com os cortes não entrar na lei, aí vamos começar a demitir. Mas a demissão eu quero que seja a última decisão a tomar”, ressaltou.

Para não demitir servidores o prefeito de Itamarati, João Campelo (PROS), afirmou que reduziu o próprio salário e de secretários para não mexer com o cidadão. “Antes de mexer com o pai de família, cortei o meu salário, do vice-prefeito e secretários, assim consegui equilibrar um pouco, mas os recursos acabaram caindo. Mesmo com os cortes, vamos acabar demitindo. Ainda não cheguei a demitir, mas isso acaba virando uma bola de neve”, lamentou.

A prefeita de Benjamin Constant, Iracema Silva (PSD), disse que providências contra a crise deverão ser tomadas, chegando ao ponto das demissões. “A partir desse mês de setembro, a gente percebe uma nuvem escura e precisamos encontrar novas medidas para diminuir os custos. Os repasses estão caindo e as despesas continuam. Nós estamos entre a cruz e a espada. Sabemos que, infelizmente, teremos que adotar outras providências que passam por demissões”, alertou.


Geraldo Farias - DIÁRIO do Amazonas / portal@d24am.com Crise econômica foi debatida durante encontro de prefeitos Foto: Divulgação

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

População desconhece a história dos principais monumentos do Centro da cidade

A maioria dos patrimônios estão localizados no Centro da cidade, onde a história pode ser vivida a cada esquina

  • A figura em bronze de Eduardo Ribeiro, um dos principais governadores da História do Amazonas passa despercebido
    FOTO: Márcio Silva
  • Poucos manauenses prestigiam as obras monumentais espalhadas principalmente pelo centro da cidade. A história das obras também é desconhecida pela maioria
    FOTO: Márcio Silva
Um monumento é construído para homenagear figuras ilustres ou para marcar acontecimentos históricos, compondo os espaços públicos das cidades. Também são símbolos de patriotismo em toda parte do mundo. No entanto, muitos manauenses não sabem o significado dos monumentos históricos da capital e justificam que falta mais informação.
A maioria dos patrimônios estão localizados no Centro da cidade, onde a história pode ser vivida a cada esquina. Na praça do Congresso, duas pessoas foram questionadas sobre um dos monumentos instalados no local, mas nenhuma soube dizer quem foi Eduardo Ribeiro, um dos grandes governadores do Amazonas.
“Eu sei que é Eduardo Ribeiro porque tem o nome dele, mas não tem uma história explicando quem foi”, justificou o auxiliar de serviços gerais José Vieira Sampaio, 28.
Durante a gestão de Eduardo Ribeiro, que era ativamente republicano, mandou construir o Teatro Amazonas, Reservatório do Mocó, o Palácio da Justiça, a Ponte de Ferro da Sete de Setembro, entre outras edificações.
Na Praça da Saudade, o monumento do primeiro presidente da província do Amazonas, Tenreiro Aranha - inaugurado em 5 de setembro de 1907 - é constantemente alvo de vândalos. Em 2012, dois anos depois de ser revitalizado, o monumento foi pichado.
Mais zelo
A Prefeitura chegou a remover as pichações na ocasião, mas os vândalos voltaram e o monumento segue pichado. “Acho que falta conscientização. Se esses monumentos estão aí, é porque tem alguma representatividade histórica e a população e o poder público deveriam olhar com mais zelo para esses monumentos”, comentou o estoquista José Raimundo, 28.
O monumento que homenageia Aranha é uma peça em bronze, de aproximadamente dois metros de altura, com base em granito. Foi trazido da Itália e montado em 1907 na antiga Praça Tamandaré (hoje Praça Adalberto Vale, ou Praça Tenreiro Aranha). Foi transferido para a Praça da Saudade em 1932. É uma obra do final do período áureo da borracha.
Vandalismo é reprovado por visitante
A geógrafa Ana Caroline Nunes, 33, estava visitando o monumento da Abertura dos Portos às Nações Amigas, na Praça São Sebastião, diante do Teatro Amazonas. “Esses monumentos devem ser preservados, pois a história está contida neles. Infelizmente, hoje em dia vemos muitas cidades acabando com seus centros históricos”.
Para Ana, o significado dos monumentos deveriam ser melhor ensinados nas escolas, com aulas externas. “Também falta um resumo próximo aos monumentos, onde toda a história, localização, fossem explicados para quem estiver visitando”.
O monumento foi inaugurado em 1900 para comemorar a liberação dos portos do Rio Amazonas ao comércio exterior, em 1866.

Jornal Acritica

Parintins: Liceu completa 2 anos de implantação

cartaz liceu
Os dois anos da unidade de Parintins do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro serão comemorados da maneira que os alunos e professores mais gostam: com arte. O pontapé inicial para as comemorações será dado no próximo sábado (12) com a realização de um espetáculo gratuito na arena do Bumbódromo, feito pelos alunos e professores do liceu e a abertura de uma exposição inédita que retrata o trabalho desenvolvido naquela unidade. O Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro é um programa criado e gerido pelo Governo do Amazonas / Secretaria de Estado da Cultura e somente em Parintins já beneficiou quase 8 mil estudantes em mais de 20 cursos oferecidos gratuitamente ao longo desses dois anos.
Essas aulas são a oportunidade que a Secretaria de Estado da Cultura dá aos jovens de mudarem drasticamente sua expectativa de vida e ao longo desses dois primeiros anos já temos inúmeros exemplos de como a arte pode mudar a vida da comunidade como um todo. Esses alunos não adquirem apenas um novo ofício, mas vivenciam a arte de uma maneira intensa, profissional e de um ponto de vista capaz de fazer com que eles deixem de lado um comportamento que poderia ser danoso para o seu futuro e optarem por uma formação artística e cultural profissional”, afirmou o secretário de Estado da Cultura, Robério Braga.
Atualmente mais de 2,3 mil alunos fazem cursos gratuitos na unidade de Parintins do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, que fica dentro do Bumbódromo. O Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro é a maior escola de formação artística gratuita da região Norte do País.
Programação
Com o tema “Arte – caminho de transformação”, alunos e professores encenarão a partir das 19h do dia 12 uma apresentação que é um verdadeiro mix de todas as formas de arte oferecida aos alunos do Liceu. Através de uma cantata, eles apresentarão um espetáculo envolvendo dança, música, teatro, canto e capoeira. O espetáculo, com duas horas de duração, é gratuito e aberto à toda a comunidade.
“O diferencial desse espetáculo é que o Liceu de Artes e Ofícios será o personagem principal da apresentação e servirá como cenário para o espetáculo. Através na junção dessas formas artísticas a população vai poder ver qual o verdadeiro impacto que o Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro já trouxe à Parintins”, afirmou a coordenadora da unidade parintinense de Parintins, Andressa Silva.
Ainda no dia 12 será dado início à uma exposição formada por trabalhos dos alunos do núcleo de artes plásticas. Através de pinturas, eles abordam o trabalho que o centro de formação de arte realiza em Parintins. A exposição ficará em cartaz até o dia 18, dentro do próprio Liceu.

BY  

Consulta de opinão

ALBUM DE ITACOATIARA