sexta-feira, 25 de julho de 2014

Após prorrogação da Zona Franca de Manaus, resolver gargalo logístico é prioridade, destaca José Melo. Será que essa será a vez de Itacoatiara!


José Melo / Nonato Oliveira
José Melo / Nonato Oliveira

O governador José Melo (Pros), candidato à reeleição pela coligação ‘Fazendo mais por nossa gente’, abriu nesta quinta-feira, dia 24 de julho, a série de entrevistas do programa Ação na TV, da Band Amazonas, e afirmou que a resolução do gargalo logístico que encarece a produção no Polo Industrial de Manaus é questão de primeira ordem para dar novo impulso à Zona Franca.Na entrevista, conduzida pelo apresentador Nonato Oliveira, Melo falou sobre suas principais propostas de governo em áreas como educação, saúde, segurança e economia. De acordo com o candidato, a prorrogação a Zona Franca deve ampliar o parque fabril da capital e incentivar a instalação de novos nichos industriais.
“A prorrogação da Zona Franca de Manaus foi uma luta extremamente necessária, uma luta de todos. Não houve heróis. Conseguimos juntos. Essa prorrogação trouxe a segurança jurídica para os investidores. Teremos as indústrias já localizadas aqui expandindo seu parque fabril e, de outro lado, vamos atrair novas empresas, até polos que não tínhamos porque haverá tempo para garantir esses investimentos”, frisou.
Após a prorrogação do modelo de incentivos fiscais até 2073, José Melo disse que a prioridade será melhorar as condições de infraestrutura. “O principal desafio, o mais imediato, é a questão logística. Aeroportos, portos e hidrovias. Fazer funcionar, com investimentos significativos nessas áreas importantes para que a operação seja feita de forma mais rápida e, com isso, reduzir os custos”, explicou.
Em seu programa de governo, José Melo propõe, entre outras coisas, a criação de uma unidade gestora de logística para articular o transporte aéreo, rodoviário e hidroviário e viabilizar portos em municípios estratégicos, além de melhorar as hidrovias do Madeira, Solimões e Amazonas. Outra meta é a instalação de uma área alfandegada para o comércio no Porto de Manaus.

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José Melo destacou que vai enfrentar o desafio de criar alternativas econômicas ao modelo Zona Franca de Manaus, viabilizando a exploração mineral e o surgimento de indústrias gás-química e petroquímica.

Desenvolver a exploração sustentável dos minerais já mapeados e prospectar novas áreas, incentivar a instalação de polos farmacêutico, fitoterápicos, biocosméticos e de Fertilizantes, e expandir a piscicultura e a fruticultura também estão entre as propostas do candidato, que constam em seu plano de governo.
Segundo José Melo, a gestão ao lado de Omar Aziz destinou fortes investimentos ao interior como forma de diminuir as desigualdades entre Manaus e os municípios. “O Estado tomou para si investimentos mais significativos”, frisou. Dos mais de R$ 6 bilhões em investimentos, R$ 4,3 bilhões são para o interior.
Melo disse que o Governo do Estado assumiu investimentos significativos e destinou recursos para asfaltamento, abertura e recuperação de vicinais, ampliação da rede de abastecimento de água, construção de hospitais e escolas e incentivo ao setor primário. “Com a mudança da matriz econômica, onde as riquezas regionais estão instaladas no interior, quando começarem a ser exploradas, vamos gerar impostos e riquezas de forma mais equalizada”, ressaltou. (Blog da floresta)

Nesse contexto, aumenta a expectativa de desenvolvimento de Itacoatiara, pelo fato do município ser sede da microrregião do Médio Amazonas, e ter seu porto estrategicamente localizado, próximo à foz do Rio Madeira e frontal a calha do Rio Amazonas, com calado fluvial ideal para atracações de navios de médio e grande porte. Ligada por estrada a capital do Estado. Itacoatiara tem todas as condições para se desenvolver dignamente e dar suporte a logística da Zona Franca de Manaus, basta o Poder Executivo Federal e Estadual se deixar permitir, e abandonar o medo de que por exemplo, a extensão dos incentivos fiscais da ZFM, ou mesmo a criação da ZPE de Itacoatiara, pode provocar a transferência de algumas indústrias do Polo Industrial de Manaus, para a Velha Serpa. Já está na hora dos tomadores de decisão do Estado do Amazonas pensarem grande como o Amazonas, e deixarem de tomar atitudes paliativas para o PIM, sem dividir a fatia do seu parque industrial com pelo menos, os 9 municípios integrantes da Região Metropolitana de Manaus. Isso além de fatalmente promover a melhor distribuição de renda entre seus entes municipais desafogaria o inchaço populacional da capital, consequentemente até a fluidez do trânsito melhoria consubstancialmente. Afinal o atual e o futuro governador do Amazonas, devem governar para todo o Estado do Amazonas, não somente para Manaus. (Frank Chaves)

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